Dilceu fala sobre zoneamento a empresários do setor de base florestal

Empresários do setor de base florestal, técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (CIPEM) se reuniram para discutir assuntos relacionados à exploração de madeira, regularização de áreas, plano de metas e a feira Promadeira. O encontro aconteceu na sexta-feira (19), na sede do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad). O secretário adjunto da Sema, Alex Sandro Marega, falou aos empresários sobre o plano estratégico que o órgão pretende implantar para os próximos cinco anos. Mas antes de definir as ações, a secretaria está ouvindo o setor, pois depende diretamente do órgão para garantir as atividades. Marega disse que a meta é tornar a Sema uma secretaria mais ágil e sem retrocessos. “O setor de base florestal hoje, ele pode ter certeza que não vai haver um regresso, não voltaremos ao passado, o que já foi, as coisas ruins que aconteceram e que a gente consegue, cada vez mais, buscar novas estratégias junto com setor”, assegurou. “Agora a gente vai estar buscando coisas pontuais porque as coisas macros já foram resolvidas e eles continuam tendo na Sema como um órgão parceiro, um órgão que vai cada vez mais vai fazer algo para melhorar a gestão das florestas”, garantiu. Outro assunto discutido durante o encontro foi o Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico de Mato Grosso (ZSEE). O deputado Dilceu Dal’Bosco, presidente da comissão que trata sobre o ZSEE, foi convidado para explicar aos madeireiros o que as novas regras de uso e ocupação do solo podem interferir no processo da atividade de exploração da floresta. Dilceu disse que, mesmo garantindo a preservação do meio ambiente, a medida também visa a garantia da exploração de áreas e lembrou que o setor hoje trabalha para manter a floresta em pé. “Estamos buscando um equilíbrio que é exatamente o desenvolvimento sustentável para que as pessoas continuem exercendo suas atividades, mas com a consciência da preservação ambiental. Consciência essa que o manejo já criou essa cultura no setor de base florestal até porque tem uma legislação específica”, observou.O presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto, destacou a importância da implantação do zoneamento e também explanação do assunto, pois o setor ainda não analisou o que prevê o projeto. “O que a gente tem visto é que realmente do deputado (substitutivo) perece que vem de encontro com os anseios da população em geral. Nós vamos fazer uma análise para poder então defender um ou outro trabalho”, disse referindo-se aos substitutivos apresentados pelo relator da comissão, Alexandre César e do deputado Dilceu.Durante o evento os empresários também puderam conhecer o projeto para a Feira Promadeira. Segundo o presidente do Cipem, que organiza a feira, João Carlos Baldasso, este ano o Promadeira, além de shows nacionais e cunho filantrópico com a doação de parte da verba arrecada para os hospitais de câncer de Barretos (SP) e de Cuiabá (MT), pretende resgatar a imagem do setor. “Mostrar uma nova imagem do setor, uma imagem que foi tão desgastada, tão massacrada e até mesmo muitas vezes por falta de entendimento de que o setor florestal é um setor que quer a floresta em pé”, frisou. A feira mostra projetos desenvolvidos pelo setor que garantam a sustentabilidade da atividade e a preservação do meio ambiente como a produção de objetos a partir dos resíduos de madeira. O evento acontece de 25 a 28 de agosto, em Sinop.

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