PF prende presidente da Idheas com documento falso

A presidente da Oscip Idheas, Maria Guimarães Bueno, foi presa, no começo da tarde desta sexta-feira (16), em Belo Horizonte (Minas Gerais), pela Polícia Federal, no momento em que saía da residência de um conhecido. As informação são da Polícia Federal em Mato Grosso.

Maria Bueno estava foragida desde a deflagração da Operação Hygeia, no último dia 7, que investiga o desvio de verbas federais por meio das Oscips (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), instituições sem fins lucrativos com poder legal de assinar contratar com entidades públicas.

Segundo a PF, Maria Bueno usava documentos falsos para dificultar a prisão. Na semana passada, por meios de seus advogados, ela chegou a anunciar que iria se entregar a polícia, fato que não aconteceu. A entidade por ele comandada tinha contrato com várias prefeituras, entre as quais, a de Tangará da Serra (235 km a Noroeste da Capital), onde controlava o sistema de Saúde Municipal.

As fraudes chegam ao montante de R$ 52 milhões, mas, segundo a CGU, pode chegar a R$ 200 milhões. Foram investigados contratos superfaturados, notas fiscais falsas e contratação de funcionários fantasmas, com o objetivo de obtenção de lucros indevidos.

Entre as práticas criminosas estão formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, prevaricação, tráfico de influência, fraude em licitação e estelionato. O relatório, com base nos trabalhos da CGU, MPF e PF, foi elaborado pelo juiz federal Julier Sebastião.

Seguem foragidos:

Celino Carvalho Mesquita - empresário, com residência em Cuiabá. Há suspeitas de que estivesse dando guarida para Maria Bueno;
Luciano Carvalho Mesquita - empresário, residência em Cuiabá, presidente do Grupo Creatio;
Ronido Nascimento - advogado, residente no Distrito Federal.

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