Sinop: 2 mil servidores voltam ao trabalho; professores não

Cerca de 2,1 mil servidores retornarão ao trabalho normalmente, a partir de amanhã. Os serviços na área de saúde, coleta de lixo, dentre outros, devem ser normalizados. Foram 12 dias de greve geral por melhores salários e condições de trabalho. Mas os 900 professores da rede municipal de ensino decidiram que permanecerão em greve porque não foram beneficiados com aumento real e nem com a redução de carga horária de 40 para 30 horas semanais. De acordo com a diretora do Sindicato dos Servidores Municipais, Marli Petry, desde o início das negociações, a categoria foi atendida apenas pelo secretario de Educação, Tadeu Azevedo, e não houve nenhuma conversa com o prefeito ou vice-prefeito. “Como na reunião de hoje não teve a presença do vice-prefeito, Ameri Bampi, que além do prefeito é o único que poderia dar uma resposta a reivindicações dos professores, eles decidiram permanecer em greve pelo menos até terça-feira (13), disse Marli.

A próxima reunião com o vice-prefeito está marcada para terça-feira, e somente após serem atendidos por ele a categoria decidirá se encerrará a greve. Com a paralisação as merendeiras, zeladoras, atendentes e monitoras de creches, não terão como trabalhar, pois as 19 escolas e 21 centros de educação infantil que atendem 14,9 mil alunos estarão fechados.

Os professores também são sindicalizados ao Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público) que realizará amanhã, às 19:30h uma assembleia (na Unemat) para discutir com os professores as atuais condições de trabalho. Conforme Só Notícias já informou, a decisão de retornar ao trabalho foi após a aprovação, hoje, pela câmara, em sessão extraordinária, do projeto da prefeitura concedendo reposição salarial de 4,11% para todos os servidores municipais (em maio), aumento real que varia de 9,65 a 20,37% para 1.495 trabalhadores, a partir de setembro.

A greve foi a maior da história de Sinop e completou hoje 12 dias.

Só Notícias/Bianca C. Zancanaro

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