o fator previdenciário. A matéria, que foi lida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), tem vigência até 1º de junho e já chega sobrestando a pauta de votações, já trancada por duas MPs e quatro projetos de lei. Mesmo não sendo permitida a manifestação dos presentes às galerias, grupos organizados de aposentados comemoraram e deram gritos de guerra. Paim agradeceu ao presidente da Câmara, Michel Temer, e ao secretário geral da Mesa, Mozart Vianna, por cumprirem o prometido e trazerem o projeto para ser lido ainda nesta terça-feira. Paim também conclamou os aposentados de todo país a fazerem uma vigília na próxima terça-feira (18), juntamente com os senadores, caso o reajuste não seja votado pelo Senado nesta semana.
Na presidência dos trabalhos, o senador Mão Santa (PSC-PI) afirmou que a matéria poderá ser analisada em 13 de maio, dia da libertação dos escravos. Ele afirmou que a ocasião "será a libertação dos aposentados".
Já Mario Couto (PSDB-PA) criticou Michel Temer por não colocar em votação as matérias já aprovadas pelo Senado em favor dos aposentados. Ele disse ainda que havia "uma trama nos bastidores" para que o prazo da MP fosse esgotado e o projeto perdesse a validade antes de ser enviado ao Senado, e "rogou" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vete o projeto após ser aprovado por esta Casa.
Flexa Ribeiro (PSDB-PA) também comemorou a leitura da medida provisória e lembrou que, agora que esta luta está quase terminando, os parlamentares precisam aprovar a PEC 446/09, que institui o piso salarial para os servidores policiais, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).Da Redação / Agência Senado
Comentários