Trabalhadores de Cláudia fazem reunião em Cuiabá

Em greve há 60 dias e ameaçados pelo prefeito Vilmar Giachini (PMDB), os trabalhadores da educação de Cláudia, a 608 km de Cuiabá, estão na Capital mato-grossense em busca do apoio das autoridades para solucionar o impasse. A viagem foi definida após o não cumprimento por parte do poder público de acordo construído entre os profissionais da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e o chefe do executivo municipal. “Depois de 40 dias acampados em frente à sede da prefeitura, as retaliações são desumanas.
Assim, além de buscar a negociação, tentamos aliviar esta pressão sobre estes trabalhadores”, ressalta o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira. O acordo, que teve como testemunhas a Secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, o Secretário Adjunto de Recursos Humanos da pasta, Paulo Oliveira, o presidente da Câmara de Vereadores de Cláudia Antonio Roberto Dalmaso (PR), e a direção do sindicato, previa a não abertura de processo administrativo contra os grevistas. “Este é justamente um dos pontos descumpridos por parte do prefeito e da base governista na Câmara da cidade. Lamentavelmente, mais uma vez, o poder público submete trabalhadores a condições humilhantes”, afirmou o presidente da Subsede de Cláudia, Edson Sauthier. Segundo relato do diretor regional do Sintep/MT e vice-presidente da Câmara de Vereadores, Antonio Cândido, a notificação extrajudicial foi humilhante para trabalhadores e familiares. Isto porque, numa tentativa de evitar mais este sofrimento para seus familiares, os profissionais pediram para que fossem notificados no acampamento, ao contrário do que ocorreu. “Não vamos desistir de nossa luta e espero que tanto o prefeito quanto os vereadores percebam isso”, finalizou Antonio Cândido.

24horasnews

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