Quase prontos para a convenção

O PSDB já está em campanha há algum tempo. Por isso, se coloca na frente de seus adversários em muitos quesitos, entre eles, o planejamento da campanha e a construção do plano de governo. Enquanto as outras forças políticas demonstram que ainda não têm definidas suas coligações, os tucanos seguem com os partidos que já lhe garantiram apoio. DEM e PTB já declararam que estarão com o PSDB neste ano. Apesar de numerosas, a maioria das legendas que vão seguir a candidatura de Wilson Santos são pequenas e sem grande expressão política, uma vez que não possuem mandatos suficientes que garantam maior peso à campanha. A exceção à regra é o PTB, que conta com prefeituras no interior.

Os tucanos têm reiterado que sua composição é a mais forte em relação aos outros adversários que  estão na disputa pelo apoio de um maior número de partidos para suas coligações. O PMDB e a Nova Frente travam disputa pelo PPS, PSB e PDT, que parecem ainda como birutas, uma hora está de um lado, outra hora do outro lado, conforme as conveniências políticas.

A grande expectativa dos principais pré-candidatos ao governo de Mato Grosso são as coligação, que só vai se definir no último dia para realização das convenções. O presidente do partido, professor Oscar Ribeiro, tem afirmado que não há pressa na definição e seu partido em relação ao vice.

Como estratégia, para não aparentar ansiedade pela formação da chapa, os tucanos,têm adotado o discurso de que não há pressão para a indicação do vice.

Porém, a formação da aliança entre as duas siglas, com a indicação da vice pelo Democratas, tem fomentado o ânimo dos tucanos matogrossenses que já começam a fazer as contas sobre a probabilidade de se eleger mais deputados. A estratégia do PSDB matogrossense tem sido a de minimizar a importância do DEM, até para que o partido cobre um espaço menor dentro da chapa majoritária.


Cícero Henrique

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