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| Charge: RD News |
Grupo de servidores do SUS em Mato Grosso denominado Indignado Brasil divulgou um manifesto pedindo o impeachment do governado Silval Barbosa (PMDB) e o afastamento do secretário de Estado de Saúde Pedro Henry (PP).
O documento denuncia que a SES/MT tem um rombo de R$150 milhões devido ao “desvio de dinheiro para campanhas políticas, comissões escusas, interesses partidários, fraudes e outros tantos sinônimos de uma corrupção ativa que abate o SUS do Estado”.
Outra grave denúncia é a de que o Alvará Sanitário que autorizou o funcionamento do Hospital Metropolitano de Várzea Grande não foi assinado pela equipe técnica e sim pelo próprio secretário Pedro Henry. Segundo o manifesto, o HMVG não cumpre com algumas exigências estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). “Mas, mesmo assim, o “cumpra-se” foi ordenado e o próprio secretário assinou o alvará. Para atender a interesses de terceirização da saúde, o Hospital Metropolitano teve seu funcionamento liberado e uma legislação federal ignorada”, diz. Ainda segundo o documento, a equipe técnica responsável teria sido coagida a assinar o alvará, mas recusou-se.
Outra grave denúncia apresentada é a de que o Comitê de Ética, o Sindicato e o Conselho Estadual de Saúde teriam sido cooptados pelo secretário Henry para calarem-se ante a degradação dos serviços e desmantelamento do SUS no Estado.
Até o fechamento desta matéria a redação não obteve resposta das instituições citadas e está à disposição para publicar sua resposta.
Por Cícero Henrique/Caldeirão Político
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