Jornalista Onofre Ribeiro estará ministrando palestra para empresários de Cláudia

O jornalista e Secretário Adjunto de Comunicação do estado de Mato Grosso estará em Cláudia nesta terça-feira, dia 13/12, palestrando para empresários, lideranças comunitárias e autoridades, com o Tema Perspectivas para Mato Grosso.

A organização do evento é da Loja Maçônica Calixto Barbosa de Cláudia e acontecerá no plenário Décio Brussolo da Câmara Municipal às 19 horas.

O assunto vem em boa hora, haja visto, autoridades do município juntamente com as demais lideranças tem buscado alternativas para alavancar a economia e gerar empregos para cidadãos claudienses.

Recentemente o jornalista escreveu uma série de artigos tratando sobre o nosso estado, na última ele escreveu o seguinte texto: "Mato Grosso tem uma forte vocação para a economia que o coloca em frente a relações internacionais cada vez crescentes. A tendência é aumentar a produção de alimentos para suprir as crescentes demandas mundiais, ameaçadas pelos fatores climáticos e pelas crises financeiras que prejudicam os pesados subsídios à produção de alimentos nos países dito desenvolvidos"...  ..."Ouso afirmar que não se pode conceber a região central do Brasil e, Mato Grosso em particular, sem considerar algumas relevâncias espiritualistas. Em parte, elas decorrem do momento histórico mundial atual e futuro, da miscigenação racial havida, das potencialidades voltadas para a produção de alimentos e de energia. Porém, principalmente, para um novo humanismo que nasce com o século 21.
Então, podemos encerrar com a percepção de que alguma coisa muito nova e muito boa nasce no coração da América do Sul, nessa grande região conhecida como Centro-Oeste brasileiro" encerrou Onofre.

QUEM É ONOFRE RIBEIRO:

Onofre Ribeiro é mineiro de Campos Altos, nasceu em 4 de março de 1944. Estudou Jornalismo na Universidade de Brasília - UnB, e iniciou a atividade profissional no”Jornal de Brasília”, em 1973. Mudou-se para Mato Grosso em 1976. Daí para a frente continua na imprensa com uma looonga trajetória em assessoria de imprensa, como editor de revistas, de jornais, de rádio, editor e apresentador de programas em televisão, professor universitário e como consultor em comunicação e em estratégias políticas.

Casou-se com Carmelita em Brasília, pai de André, de Fábio, de Marcelo e de Tiago e tem quatro netos até este momento: Miguel, Gabriel, Luka e Enzo. Dos filhos, Marcelo está no Oriente Eterno desde dezembro de 2004, mas deixou Luka, o filho que tem a sua cara e o seu coração, e nos alegra na sua ausência.

Em 1990 começou a escrever artigos diários para o jornal “A Gazeta”, que começava e não tinha um perfil da História de Mato Grosso, com sua redação na maioria formada por jovens jornalistas, quase todos recém-chegados ao estado, vindos de outras regiões brasileiras.

Os artigos escritos em “A Gazeta”, nos 14 anos, entre 28 de junho de 1990 e 14 de julho de 2004, abordaram a História, a política, a economia, os negócios, a cultura, os comportamentos, relatos de viagens, algumas crônicas, mas contiveram, fundamentalmente, o relato das imensas e importantes transformações pelas quais passou Mato Grosso nesse período.

Em 14 de julho de 2004 cessou a passagem por “A Gazeta” e começou no “Diário de Cuiabá”, onde permanece nesses quase cinco anos. No mesmo momento iniciou escrever artigos semanais para a “Revista RDM”, uma publicação muito expressiva e importante, de caráter regional. Assumiu a coordenação editorial e nela mantém-se escrevendo e coordenando até hoje.


ONOFRE CONTA UM POUCO DA SUA HISTÓRIA

Agora, falo na primeira pessoa: imagino que tive grandes privilégios!
Vi o Brasil rural urbanizar-se a partir da década de 50, escutando tudo naquele radinho “Standard Electric” à bateria, e depois o radião “Philips” de 1958, com válvula de olho mágico para sintonia das “estações”. Eduquei-me ao pé do fantástico rádio brasileiro dos anos 50 e 60. Escutei, por anos seguidos, o “Repórter Esso” com Heron Domingues, o humor do “Balança mas Não Cai”, de Paulo Gracindo, os grandes romances dramatizados no “Rádio Teatro Colgate-Palmolive” na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Às novelas “Jerônimo, o herói do sertão”, o “Anjo”, e “Uma voz ao longe”. E ouvi as grandes vozes do sertão e da cidade cantarem os clássicos da viola e do samba-canção. Escutei Bossa Nova e Jovem Guarda, também. Depois, assisti ao nascimento da televisão brasileira, do computador, da internet, do telefone celular, do videocassete, do dvd, da câmera forográfica digital...ufa!!!!!!! Tudo isso em 64 anos!!!!

Assisti aos grandes movimentos políticos, sociais e econômicos brasileiros desses último 60 anos. Interferi como jornalista em muitas posições e circunstâncias. Registrei fatos importantes. Tive grandes alegrias. Grandes tristezas e grandes decepções. Grandes expectativas!

Mas, lá no fundo o mineiro de Campos Altos, nascido entre as serras frias de Minas nunca perdeu o otimismo no homem, no país, nas pessoas e na História. Isso talvez seja coisa de caipira: acreditar sempre que as coisas um dia mudarão para melhor.

Encerro esse perfil com uma lembrança pessoal singela: “sou caipira, filho de Sebastião Felisberto e de dona Julieta, neto de Tonico Felisberto e Paulina, de Zezinho Sant´Anna e de dona Alvina, benzedores de quebranto, de mau-olhado, de arca caída, de doenças do espírito, de mordida de cobras e de bichos peçonhentos. Ouvi a cantiga do carro de bois e escutei o berrante nas comitivas de boiadas nos confins de Minas... Como eles, tenho o maior orgulho de ser caipira. O verniz da civilização urbana é fininho. Basta um arranhão na pele que a terra vermelha aparece viva e gritando: viva todos os caipiras como eu!”

Ah! Ia me esquecendo. Como bom mineiro, sou bom contador de causos!

Redação com informações do site de Onofre Ribeiro

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