Silval Barbosa inicia 2012 com velhos e desgastantes problemas no governo

A operação "Cartas Marcadas" deixou "sequelas"
no primeiro ano de gestão de Silval Barbosa
O ano é novo e os problemas são velhos. Assim o governador Silval Barbosa (PMDB) encara 2012. Um orçamento de R$ 13 bilhões, considerado superestimado em pelo menos R$ 500 milhões, que deve ser adequado para enfrentar a crise na economia mundial, e a prometida reforma no secretariado são os principais assuntos na pauta do peemedebista.

Além das questões de governo, Silval tem outros problemas, como o escândalo das “Cartas de Créditos”, que ronda o Palácio Paiaguás e, necessita de um posicionamento político do chefe do Executivo, que tem evitado a imprensa nos últimos dias. A aparente normalidade no Poder Executivo nos últimos dias de 2011 se deu por contas das festas de final de ano.


O governador marcará uma reunião do secretariado ainda nesta primeira quinzena para cobrar empenho dos auxiliares e se posicionar sobre o orçamento que inicia o ano já contingenciado. O peemedebista também recuou, pelo menos de comentar publicamente, sobre as mudanças no secretariado, considerada inevitável.

Pelo fato de o assunto gerar muita especulação, Silval resolveu desconversar, porém além da insatisfação que pesa sobre alguns secretários, o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, Pedro Nadaf, admitiu há cerca de 10 dias que deve deixar o governo para se dedicar a Federação do Comércio.

O secretário de Transportes e Pavimentação, Armaldo Alves, recebeu em 2011 uma série de críticas por parte dos deputados estaduais. Indicado pelo PR, o próprio partido volta a conversar com o governador este mês para pedir a sua substituição. O deputado estadual Sebastião Resende, engenheiro por formação, é o principal nome republicano à secretaria.

A rotina no Palácio Paiaguás só será retomada no dia 9. Esta semana, mesmo sem ponto facultativo, será para recuperar da “ressaca” de 2011, primeiro ano da gestão Silval, marcado, sobretudo, pela série de intempéries na Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), que sucedeu a extinta Agecopa.

A Secopa deve mais uma vez ser o centro das atenções do governador para tentar alavancar definitivamente as obras para a realização da Copa do Mundo de futebol em Cuiabá.

Foto: Mayke Toscano do Híper Notícias
Fonte: Noelma de Oliveira

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