Vereador se defende de acusação de estelionato

Foto: Prefeitura Municipal de Nova de Canaã
O vereador Célio Ribeiro (PR), de Nova Canaã do Norte (a 700 km de Cuiabá), defendeu-se da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) segundo a qual recebeu indevidamente valores referentes ao Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social.

Este tipo de benefício é destinado tão somente para idosos e pessoas com deficiência física que comprovem renda inferior a um quarto de salário mínimo. Por lei, o benefício não pode ser recebido por uma pessoa que já tenha fonte de renda e, a acusação do MPF, é de que Célio e outros dois vereadores do interior do Estado receberam os valores mesmo atuando nas câmaras municipais.


Em entrevista ao Olhar Direto Célio afirmou que não esperava que fosse ter problemas com o benefício social.

“Quando eu entrei na Câmara, todo mundo falava que não tinha problema algum, que não era o caso. Depois de dois anos é que foi dar problema. Por falta de informação, [eu] fiquei recebendo. Se eu soubesse que não podia, teria dado baixa, deixado de receber”, argumentou o vereador.

Célio é vereador desde 2009, mas recebeu o benefício desde março de 1996 por ser deficiente físico e por ter passado situações de dificuldade. Ele é cadeirante devido a paralisia infantil, condição que o credenciou a receber o benefício social na época em que não podia se manter financeiramente.

Segundo o vereador, o benefício foi cortado em fevereiro, quando as investigações do MPF já estavam em curso.

Além de Célio, foram denunciados pelo MPF os vereadores Eurico Faria dos Santos, de Barra do Bugres, e Élio Coutinho, de Juara. Eles responderão por estelionato.

Olhar Direto

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