Mauro Mendes (PR) Setores do PMDB e do PR se articulam para não só fechar uma aliança majoritária com os dois partidos, como ter o empresário republicano Mauro Mendes como vice do peemedebista Silval Barbosa. Nesse caso, a chapa representaria duas regiões, o Nortão com Silval, ex-prefeito de Matupá, e a Baixada Cuiabana, com Mendes, candidato a prefeito da Capital derrotado no segundo turno do ano passado.PR articula para presidente da Fiemt compor chapa com Silval para contrapor prefeito na Baixada Cuiabana; já Santos, para "minar" o peemedebista, teria deputado no Nortão como vice.
Mendes preside a Federação das Indústrias do Estado (Fiemt) e é tido como espécie de "candidato reserva" do PR. Por enquanto, ele posterga qualquer definição sobre pré-candidatura. Quer se decidir de última hora, assim como acontec
eu em 2008 quando aceitou ser candidato ao Palácio Alencastro. Se não entrar na majoritária, Mendes deve concorrer a deputado federal. Silval vem se transformando na principal aposta do PMDB e também da chamada turma da botina, grupo ligado ao governador Blairo Maggi, que também virou cabo eleitoral da pré-candidatura do peemedebista. Deputado José Domingos (DEM) A eventual escolha de Mendes seria para contrapor o provável adversário de Silval nas urnas, o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB). Alguns avaliam que Mauro Mendes nem precisaria percorrer o Estado, mas sim fazer campanha na Capital, detentora do maior colégio eleitoral dos 141 municípios. Já, por outro lado, com a estratégia de dividir o eleitorado de Silval na região Norte, os tucanos admitem, nas conversas com líderes do DEM, com quem devem se coligar, a possibilidade do deputado estadual José Domingos vir a ser o vice da chapa de Santos. Domingos foi prefeito de três mandatos de Sorriso e é tido como "forte liderança" na região. Ele exerce o primeiro mandato na Assembleia. O próprio deputado se movimenta internamente para vir a ser candidato a vice-governador numa composição PSDB-DEM. Como faltam 15 meses para as eleições e estão em discussões regras que podem mudar tanto a legislação como todo o cenário político, os partidos e lideranças preferem não avançar o sinal. Apesar disso, nos bastidores as articulações prosseguem. As primeiras sinalizações visando ao pleito de 2010 apontam alianças entre PMDB, PR e PT. Na outra ponta ficariam PSDB e DEM, seguindo a conjuntura nacional. Isso quer dizer, por exemplo, que Wilson Santos e Jayme Campos, que foram adversários no passado, vão estar no mesmo palanque. O PDT, do empresário e deputado licenciado Otaviano Pivetta, corre por fora, assim como o PPS do também deputado e ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz. Autor: RDNews
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