O corpo do pioneiro de Cláudia, Antônio Maldonado "Toninho Bananinha", será sepultado na manhã desta quinta-feira(28).
Como já informamos, Bananinha faleceu no Hospital Regional de Sorriso na madrugada de ontém, a causa da morte ainda não foi confirmada, segundo amigos da familia que acompanharam os últimos dias de vida de Antônio,há supeita dele ter sido vítima de leptospirose ou dengue, amostras de sangue foram coletados pelo HRS para detectar a doença.
Durante todo o dia de ontem centenas de pessoas, familiares, amigos e autoridades passaram pela Câmara Municipal, o velório seguiu durante a madrugada. Os familiares informaram que o sepultamento será por volta das 9:30horas com a chegada de parentes que vem de outras regiões.
O Sindusmad (Sindicato das Industrias Madeireiras) divulgou em seu site uma nota oficial sobre o falecimento do pioneiro do setor, Leia a nota na íntegra:
Nota Falecimento:
Na madrugada desta quarta-feira, 27, faleceu, na capital do Estado, Antônio Maldonado, pioneiro do setor de base florestal de Cláudia (590 km ao norte de Cuiabá). O sepultamento está marcado para a manhã desta quinta-feira, 28, em Claudia.
Antonio Maldonado chegou com a esposa Roseli, primeira professora da cidade, em 25 de maio de 1.978 e o início das atividades madeireiras foi um ano depois, em 1.979.
A história de Maldonado se confunde com a de Cláudia. Em entrevista à equipe do Sindusmad, em julho deste ano, contou que no início o trabalho era intenso e com grande demanda, principalmente para o comércio local no período de crescimento de Cláudia. A empresa cresceu e Maldonado passou a vender para outros estados, principalmente para o Paraná. Anos depois a empresa encerrou as atividades. “Com o crescimento da cidade exigia-se cada vez mais madeiras trabalhadas. Nesse período o trabalho foi intenso para poder conseguir suprir a demanda”, lembrou Bananinha, como era conhecido na cidade.
Durante a entrevista ele mostrou ainda registros da história do setor na cidade e, dentre os principais, a construção da primeira escola, incentivada pela esposa. “Rose me incentivou a serrar madeiras para a construção da primeira escola” recordou ao destacar que em março de 1.979 foi inaugurada a primeira unidade escolar, com sete alunos, comandados pela professora Roseli, de quem o pioneiro demonstrava grande admiração.
Fonte: Redação com Sindusmad
Foto: Assessoria Sindusmad
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