"Estamos apenas no começo da luta. Vamos dar nossa contribuição ao país, em defesa da pátria, da democracia. Vamos dar nossa contribuição enquanto partidos, enquanto indivíduos, enquanto parlamentares, enquanto governadores. Por isso, minha mensagem de despedida não é um adeus, mas um até logo. A luta continua. Viva o Brasil", afirmou.
Em alguns momentos, visivelmente emocionado, o tucano chegou a interromper a fala. Acompanhado da esposa, Mônica Serra, de seu candidato a vice, Índio da Costa (Democratas, DEM), do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e de outros aliados políticos, Serra agradeceu aos eleitores pelos votos que recebeu.
"Disputei com muito orgulho a presidência da República. Quis o povo que não fosse agora. Mas digo aqui, de coração, que sou muito grato aos 43,6 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim", disse, quase às lágrimas.
Deixando claro que não pretende sair da cena política nacional, o candidato derrotado criticou o andamento da campanha, mas disse que os eleitores que o apoiaram tiveram papel fundamental para a democracia do país.
"Pode parecer estranho para um candidato que não ganhou a eleição, mas não venho aqui para falar da frustração.
Venho falar da esperança. Vocês (militantes) conseguiram uma vitória estratégica. Consolidaram um campo político da liberdade no Brasil. Um grande campo político em defesa da democracia, da liberdade e das grandes causas sociais e econômicas", concluiu.
EFE
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